Teresa Cristina

A mulher que deu nome à cidade de Imperatriz nasceu em 14 de março de 1822, em Nápoles, uma das principais cidades italianas, hoje com pouco mais de 1 milhão de habitantes. Sua Alteza Imperial Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon era a filha mais nova do rei Francisco 1º e de sua segunda mulher, Dona Maria Isabel de Bourbon.

Em 1842, Teresa Cristina casou-se por procuração com o Imperador Dom Pedro 2º. Em 1843 veio para o Brasil, juntar-se ao marido. O casal teve quatro filhos: Afonso, que nasceu em 1845 e viveu só dois anos; Isabel (a princesa que assinou a Lei Áurea), nascida em 1846 e falecida em 1921; Leopoldina, que nasceu em 1847 e faleceu em 1871; e Pedro Afonso, que nasceu em 1848 e também viveu só dois anos.

A imperatriz Teresa Cristina era uma mulher de grande cultura. Chamada "a Imperatriz arqueóloga", também cultivava outros campos da Cultura, entre eles Artes, Religião e Música. Quando mudou-se para o Brasil, trouxe em sua companhia artistas, intelectuais, cientistas, artesãos e coleções de obras, objetos e documentos de grande valor. Apoiou brasileiros como o músico Carlos Gomes, a quem enviou para estudar na Europa.

Era muito discreta e avessa às pompas da corte imperial. Dotada de enorme sensibilidade humana, não se recusava a atender pessoas doentes e carentes. Foi tão amada no Brasil que chegou a ser chamada de "Mãe de Todos os Brasileiros".

Viveu 46 anos no Brasil. Com a proclamação da República -- e, portanto, fim do governo imperial --, foi para a cidade de Porto, em Portugal, onde faleceu em 28 de dezembro de 1889.

Além da maranhense Imperatriz, outras cidades brasileiras têm seu nome dado em homenagem a Teresa Cristina, como, por exemplo, Teresina, capital do Piauí (o nome "Teresina" é um diminutivo de "Teresa"), Teresópolis, no Rio de Janeiro (o nome "Teresópolis" significa "cidade de Teresa") e Santo Amaro da Imperatriz, município de Santa Catarina.

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