tag:blogger.com,1999:blog-7662402362991486442024-03-14T02:14:09.051-03:00Brasil por trás da HistóriaConteúdo sobre a História do Brasil desde o Descobrimento até os dias de hojeUnknownnoreply@blogger.comBlogger241125tag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-55894068374043400662012-11-23T22:08:00.000-02:002012-11-23T22:08:02.362-02:00Manuel Luís Osório (General Osório, Marquês do Erval)<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtYsMVBpR31uUzILNSrfLDU5zGP376mRpc6bnpVHWvjje73CPAUJGbmwCbMZD8EbEVOsJotxzZev6l-iLwlRNBGTOJuSQVkScqMGTogo7bXCdY8EjmaHrDgA__MUmw9TREr1ysesyh1VO/s1600/General+Os%C3%B3rio.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtYsMVBpR31uUzILNSrfLDU5zGP376mRpc6bnpVHWvjje73CPAUJGbmwCbMZD8EbEVOsJotxzZev6l-iLwlRNBGTOJuSQVkScqMGTogo7bXCdY8EjmaHrDgA__MUmw9TREr1ysesyh1VO/s320/General+Os%C3%B3rio.JPG" width="261" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">General Osório (1868).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Marechal brasileiro, Manuel Luís Osório nasceu a 10 de maio de 1808, em Nossa Senhora da Conceição do Arroio (atual Osório), no Rio Grande do Sul, no Brasil. Criado na fazenda do avô materno, Osório incorporou, em 1823, a cavalaria da Legião de São Paulo. Lutou contras as tropas portuguesas, que não queriam aceitar a independência do Brasil, na Província de Cisplatina (Uruguai) e participou ativamente no cerco de Montevideu. Um ano depois, foi designado cadete e, mais tarde, alferes do 3.º Regimento de Cavalaria da primeira linha. Em 1924, inscreveu-se na Escola Militar, inscrição que foi anulada devido à guerra iminente no Sul do país. Em 1825, regressou à guerra da Cisplatina, sendo o único oficial do seu esquadrão a sobreviver na batalha de Sarandi, a 12 de outubro desse ano. Em outubro de 1827, foi promovido a tenente e participou nas conversações de paz. O regimento, do qual fazia parte, estabeleceu-se em Rio Pardo, onde passou a morar, consagrando-se à política pelo Partido Liberal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.historiabrasileira.com/files/2010/02/general-os%C3%B3rio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://www.historiabrasileira.com/files/2010/02/general-os%C3%B3rio.jpg" width="250" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marquês do Erval.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A 15 de outubro de 1835, casou-se e passou a servir o 2.º Corpo de Cavalaria, em Bagé. Entre 1835 e 1845, combateu na guerra dos Farrapos; primeiro, ao lado dos rebeldes, depois, ao lado das forças do governo central. Participou, ainda, nos combates contra os rebeldes em Porto Alegre, Caçapava e Erval. Nessa época, solicitou a sua reforma, mas o Exército não querendo dispensá-lo, nomeou-o tenente-coronel. Em 1851, Manuel Osório e o seu regimento intervieram contra o presidente argentino Rosas e uruguaio Oribe. Evidenciou-se na batalha de Monte Caseros, a 3 de fevereiro de 1852, ao derrotar Rosas. Promovido a Coronel, esteve a servir, durante alguns anos, em Rio Grande do Sul. Em dezembro de 1856, foi promovido a brigadeiro e, mais tarde, designado inspetor de cavalaria do Norte do Brasil, onde permaneceu por pouco tempo. Com o finalidade de destituir o presidente uruguaio Aguirre, Osório foi destacado, em finais de 1864, para liderar uma das duas divisões brasileiras que se preparavam para invadir o Uruguai, invasão que se deu a 16 de abril de 1866. Nesses confrontos, a sua maior batalha, que enfrentou com grande heroísmo, foi a de Tuiuti, que permitiu melhorar as relações entre os dois países. Dois anos depois, liderou a ofensiva que conquistou a fortaleza de Humaitá, no Paraguai. Após ter sido alvejado no maxilar, Osório foi substituído pelo General Polidoro Jordão e regressou ao Brasil para recuperar do ferimento. Regressou, em julho de 1869, ao Paraguai, onde participou na batalha de Peribeluí, mas o seu estado de saúde obrigou-o a deixar permanentemente aquele país. Em maio de 1866, recebeu o título de Barão de Erval e, em 1869, o de Marquês de Erval. Em 1877, foi promovido a Marechal do exército e foi eleito Senador, pelo Rio Grande do Sul. Finalmente, exerceu o cargo de Ministro de Guerra. Manuel Osório, patrono da Arma de Cavalaria do Exército Brasileiro, faleceu a 4 de outubro de 1879, doente com pneumonia.</div>
Unknownnoreply@blogger.comSão João da Boa Vista - São Paulo, Brasil-21.9694911 -46.7988902-22.2051041 -47.114747200000004 -21.7338781 -46.4830332tag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-51359384256083916382012-11-20T23:27:00.000-02:002012-11-20T23:27:55.086-02:00Imigração Finlandesa no Brasil<div style="text-align: justify;">
Imigração finlandesa no Brasil foi o movimento migratório ocorrido no século XX de finlandeses para a região do Vale do Paraíba no estado do Rio de Janeiro do Brasil, onde criaram um povoado chamado Penedo ao pés do Parque Nacional de Itatiaia, na cidade de Itatiaia. Penedo é a única colônia finlandesa do Brasil. Não existe em Penedo registro nominal sobre os que vieram, mas no período de 1 de setembro de 1927 até 16 de outubro de 1940, chegaram ao porto do Rio de Janeiro 296 finlandeses, registrados 208 como imigrantes. O período de maior fluxo foi o ano de 1929 quando chegaram 122 colonos. Em 1930 ainda chegaram 21, e em 1931, 23. No restante do período, que terminou com o início da Segunda Grande Guerra, as chegadas foram pequenas, a não ser em 1938, quando chegaram 19 imigrantes. No Projeto Habitacional de Penedo, nos primeiros anos, até que cada um pudesse construir sua casa em um dos 250 lotes da fazenda, a vida foi em comunidade. Praticava-se uma lavoura de subsistência, e cultivava-se viveiros de mudas de laranja, cuja venda constituía a principal fonte de renda da colônia. As terras da Fazenda Penedo não eram boas. Assim, alguns obtiveram de volta o dinheiro que tinham investido e procuraram outras terras. Com a queda da indústria da laranja cessou esse mercado, e os finlandeses tiveram que procurar outras alternativas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://img355.imageshack.us/img355/6976/casaraoxiiisk9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="309" src="http://img355.imageshack.us/img355/6976/casaraoxiiisk9.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Penedo.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Foi tentado o cultivo de tomate, mas as dificuldades de fazer chegar à produção ao mercado fizeram com que alguns se dedicassem à criação de galinhas. E, agindo em conjunto, comprando rações e víveres por atacado, acabaram formando uma cooperativa informal. Essa cooperativa foi a base do atual Clube Finlândia, fundado em 1943. Onde, todos os sábados, a partir das 21 horas se reúnem finlandeses, amigos e turistas para dançar ao som de antigas polcas, yenkas trazidas pelos colonizadores. No Clube se apresenta também o grupo de danças típicas finlandesas Penedon Kansantanssin Ystävät, que traduzido quer dizer Amigos da Dança Folclórica de Penedo. Hoje, os descendentes de finlandeses mantém as tradições e a cultura de seus ancestrais, morando em casas que são réplicas das antigas casas finlandesas, e trabalhando com artesanato de chocolates, roupas e sorvetes, que atraem os turistas e mantém a tradição. Criaram, também, o Museu da Imigração Finlandesa ao pés do Parque Nacional de Itatiaia, com objetos antigos, roupas, e montagens cenográficas. Hoje no Brasil há 90 mil Finlandeses e seus descendentes. Penedo é um distrito e Parque Ecológico do município de Itatiaia, localizado na região sul do estado do Rio de Janeiro, Brasil.</div>
Unknownnoreply@blogger.comSão João da Boa Vista - São Paulo, Brasil-21.9694911 -46.7988902-22.2051041 -47.114747200000004 -21.7338781 -46.4830332tag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-5513492520470339262012-11-20T23:11:00.000-02:002012-11-20T23:11:09.144-02:00Imigração Suíça no Brasil<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/Colonizacaonf.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="216" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/Colonizacaonf.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nova Friburgo, durante colonização (1820-1830).</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A crise econômica na Europa do século 19 inaugura uma nova etapa na história da imigração dos suíços. Pressionados pela competição dos países industrializados e pelas colheitas minguadas, os suíços deixaram a terra natal em massa. Para fugir da fome, cerca de 2 mil pessoas alistaram-se para emigrar entre 1818 e 1819. Longas negociações entre o governo português e o cantão de Friburgo definiram os detalhes da chegada desse primeiro grande grupo. Ficou decidido que a colônia se chamaria Nova Friburgo e os imigrantes perderiam a cidadania suíça, tornando-se “súditos do rei de Portugal”. Os 2.006 suíços que compraram esse sonho vinham de vários cantões: Friburgo, Berna, Valais, Vaud, Neuchâtel, Genebra, Aargau, Solothurn, Lucerna e Schwyz. Não demorou para o sonho transformar-se em pesadelo. As condições da viagem foram tão precárias que apenas 1.617 chegaram (e 14 bebês nasceram durante a viagem). A região era assolada pela malária. Foi nesse cenário que os suíços pioneiros fundaram a primeira colônia de europeus não portugueses no Brasil. Diante das más condições, em 1823 os colonos de Nova Friburgo se dividiram. Ficaram na colônia os que tinham melhor situação financeira, e os que não tinham nada a perder partiram para terras mais quentes no Vale do Paraíba e para outras cidades. Em 1890, um decreto transformou a colônia em cidade.</div>
Unknownnoreply@blogger.comSão João da Boa Vista - São Paulo, Brasil-21.9694911 -46.7988902-22.2051041 -47.114747200000004 -21.7338781 -46.4830332tag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-49704508296782518252012-11-20T22:57:00.002-02:002012-11-20T22:57:14.282-02:00Imigração Chinesa no Brasil<div style="text-align: justify;">
A imigração chinesa no Brasil teve início em 1810, quando Portugal organizava em sua colônia de Macau a vinda dos primeiros chineses para o país. Depois, eles vieram para desenvolver o cultivo do chá em São Paulo e para trabalhar na implantação da ferrovia no Rio de Janeiro, capital do país na época. A primeira entrada oficial de chineses em São Paulo ocorreu em 15 de agosto de 1900. O grupo era formado por 107 pessoas que, viajando no vapor Malange, procedente de Lisboa, desembarcou no Rio de Janeiro, sendo conduzido em seguida para a Hospedaria de Imigrantes na cidade de São Paulo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6IPk_97hutE/UKwmV0uOS1I/AAAAAAAACSE/OAyUblL5fC0/s1600/i93856.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="189" src="http://1.bp.blogspot.com/-6IPk_97hutE/UKwmV0uOS1I/AAAAAAAACSE/OAyUblL5fC0/s320/i93856.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em 1810, os primeiros chineses chegaram no Rio de Janeiro para introduzir a cultura do chá.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Porém, o grande fluxo da imigração chinesa se deu a partir da década de 1950. Os principais motivos dessa migração foram as guerras que estavam ocorrendo na China, e que ocasionavam a falta de alimentos no país. Os dois principais problemas enfrentados pelos imigrantes mais antigos foram, em primeiro lugar, a dificuldade em aprender o português e, em segundo, a dificuldade de conseguir emprego. Contudo, eles se aplicavam em aprender a língua, pelo menos o mínimo, para se comunicar com os brasileiros e arranjar trabalho. As contribuições da comunidade chinesa em São Paulo são inúmeras. Além dos restaurantes típicos, eles trouxeram a técnica da acupuntura, as artes marciais, o horóscopo chinês, contribuições no campo da medicina e incorporaram os fogos de artifício na cultura do país que os acolhera, entre tantas outras. Muitos chineses atualmente comandam pastelarias e operam pequenas lavanderias familiares. Estima-se que atualmente vivem no Brasil cerca de 200 mil chineses e descendentes, dos quais um número superior a 130 mil moram em São Paulo.</div>
Unknownnoreply@blogger.comSão João da Boa Vista - São Paulo, Brasil-21.9694911 -46.7988902-22.2051041 -47.114747200000004 -21.7338781 -46.4830332tag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-87784477336143505402011-11-13T20:06:00.000-02:002011-11-13T20:06:27.153-02:00Formação da Mauá, MacGregor e Cia. (1855)<div style="text-align: justify;">Em 30 de abril de 1855, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, fundou a Mauá, MacGregor & Cia. O Barão de Mauá consultou o marquês do Paraná – então chefe do Governo – pois organizara os estatutos de seu banco de forma sui generis, para que o governo não pudesse no futuro vir a intervir arbitrariamente em seu banco. O chefe do Governo gostou tanto, que fez com que seu filho mais velho, seu genro e o pai deste ingressassem no novo banco. Ao lado de outros 179 sócios, entre eles Alexander Donald MacGregor, negociante nascido em Liverpool, que representava a empresa em Londres. Além da matriz no Rio de Janeiro, a instituição contava com filiais em várias capitais brasileiras e no exterior como Paris, Nova Iorque, Manchester, Buenos Aires, Montevidéu, Rosário e Córdoba. Em 1º de janeiro de 1867 a Casa Mauá MacGregor & Cia. foi transformada no Banco Mauá & Cia. Na crise de 1864, o Governo auxiliou o banco de Mauá. Na exposição aos credores, Mauá afirmou que sem esse auxílio sua casa bancária certamente teria sucumbido com as outras. O Banco Mauá & Cia. sobreviveu até 1878.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-32403649437696727892011-02-27T11:01:00.000-03:002011-02-27T11:01:30.344-03:00O Brasil Pré-cabralino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">Antes dos portugueses alcançarem terras brasileiras, nosso território era ocupado por uma infinidade de povos que rompiam as compreensões de mundo do homem europeu. De forma equivocada, ao chegarem aqui, os portugueses acreditavam que os índios formavam uma cultura comum portadora de pequenas variações de comportamento e costume. Ainda hoje, essa primeira constatação de nossos colonizadores está bem afastada das atuais 218 etnias e 218 línguas e dialetos proferidos por nossos indígenas. Segundo alguns estudos, as migrações pioneiras para o continente americano foram encerradas há cerca de cinco mil anos. Já nesse momento, temos o desenvolvimento de diferentes grupos humanos, da atividade coletora, da agricultura e a formação de sociedades complexas dotadas de vários centros urbanos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Entre os coletores, os sambaquis aparecem em diferentes pontos do litoral brasileiro, principalmente em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Sambaqui é o nome utilizado para nomear os grandes depósitos de detritos ósseos e orgânicos que se formaram nas proximidades das regiões ocupadas por grupos humanos coletores. Entre os nativos brasileiros, os índios Pataxó e Nambikwara são os que frequentemente adotaram esse tipo de vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.brasilescola.com/upload/e/Brasil-Pre-Cabralino-BRASIL-ESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://www.brasilescola.com/upload/e/Brasil-Pre-Cabralino-BRASIL-ESCOLA.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Na porção norte do território, os povos ceramistas se destacaram pelo desenvolvimento de uma rica cultura material marcada pela presença de vasos, urnas funerárias, bacias e outros utensílios. Habitando a ilha de Marajó, entre os anos 500 e 1300 d.C., os povos marajoaras foram um dos mais proeminentes representantes do trabalho com artefatos em cerâmica. Antes que os colonizadores europeus surgissem no continente, essa civilização havia desaparecido completamente. Na totalidade do território brasileiro, a família linguística tupi-guarani foi a que se encontrava em maior número. Presentes em variadas porções do subcontinente sul-americano, os tupis eram conhecidos pelo desenvolvimento de aldeias compostas por uma população variando entre 500 e 800 habitantes. Além disso, praticavam a agricultura com a plantação de batata-doce, milho, pacova, abacaxi, mandioca, entre outras culturas. De fato, entre os tupis englobamos uma infinidade de povos que podem ser distinguidos por costumes bastante específicos. Paralelamente, também devemos citar os grupos humanos que se inserem nos grupos linguísticos aruaque, jê e xavante. Sem dúvida, percebemos que a diversidade de culturas é uma realidade que antecede a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-6347076221705947442011-02-18T17:46:00.000-02:002011-02-18T17:46:34.706-02:00Reino Unido de Portugal e Algarves<div style="text-align: justify;"><b>Por que o Brasil foi elevado a reino unido?</b></div><div style="text-align: justify;">Até 1815, o Brasil foi tão-somente uma colônia de Portugal. Daquele ano em diante, até 1822, quando seria proclamada nossa independência, passamos a carregar o título de Reino Unido a Portugal e Algarves. Essa mudança de status esteve intimamente relacionada à mudança da Corte lusitana para o Brasil e ao Congresso de Viena. Com a chegada da família real no Brasil criara-se uma situação invertida: o príncipe regente de Portugal, d. João 6°, reinava sobre os domínios lusitanos não a partir da metrópole, mas, sim, da colônia. Mas com a elevação do Brasil à condição de reino unido, d. João passou a atender pelo título de "Príncipe Regente de Portugal, Brasil e Algarves, daquém e dalém-mar em África, senhor da Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Congresso de Viena</b></div><div style="text-align: justify;">A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, está relacionada, entre outros fatores, à invasão de Portugal pelas tropas francesas lideradas por Napoleão Bonaparte. Com apoio da Inglaterra, Portugal conseguiu resistir ao exército napoleônico, que já havia invadido a Áustria, a Prússia, a Rússia e a Espanha - acontecimentos conhecidos como Guerras Napoleônicas. Com a libertação de Portugal, o país passou a ser administrado por um interventor britânico, que prestava contas a d. João 6°, instalado no Brasil desde 1808. Tal situação, somada às medidas tomadas pelo príncipe regente durante sua permanência na colônia, como a abertura dos portos, por exemplo, levaria à Revolução Constitucionalista de 1820, em Portugal. Após a derrota napoleônica, sacramentada na famosa Batalha de Waterloo, na Bélgica, as monarquias européias se reuniram em Viena, na Áustria, para discutir a redefinição do mapa político do Velho Continente - alterado em razão das Guerras Napoleônicas. Dois princípios acabaram norteando os trabalhos do Congresso: o princípio da restauração e legitimidade e o princípio do equilíbrio de poder e fronteiras geográficas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pelo primeiro, ficavam garantidas a restauração das monarquias destituídas pelas tropas francesas e a legitimidade dos governantes que estavam no poder antes do golpe do 18 de Brumário, em 1799. Pelo segundo, tentava-se manter o equilíbrio político-militar entre os países da Europa, de modo a evitar um novo movimento expansionista, como o de Napoleão. Nessa perspectiva, era preciso garantir os limites geográficos de cada país por meio de exércitos permanentes, responsáveis por garantir a paz.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Por que elevar o Brasil a reino unido?</b></div><div style="text-align: justify;">Durante o Congresso de Viena, a família real portuguesa estava no Brasil, numa situação politicamente estranha, pois d. João 6° governava o reino a partir de uma colônia. Portanto, não estava, formalmente, dentro de seu reino, mas, sim, em uma possessão além-mar de Portugal. Segundo os princípios adotados pelo Congresso de Viena, a Casa de Bragança, que reinava em Portugal antes da invasão napoleônica, seria restaurada. Porém, João de Bragança, d. João 6°, estava no Brasil, não em Portugal. E o Brasil era somente uma colônia, não tendo o mesmo status político que o reino. A saída encontrada para resolver a controvérsia foi elevar o Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, seguindo, por exemplo, o modelo inglês do Reino Unido da Grã-Bretanha. A grande contradição, entretanto, era que o novo reino tinha dois centros políticos: Lisboa, capital de Portugal, e Rio de Janeiro, capital do Brasil, onde estava o príncipe regente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Essa contradição se arrastaria ainda por mais alguns anos, quando eclodiria, na Europa, a Revolução Constitucionalista de 1820. Pressionado pelas cortes portuguesas, d. João 6°, que àquela altura já havia sido proclamado rei, após a morte da rainha-mãe, dona Maria 1ª, retornou à Europa, em 1821. Em seu lugar, deixou o príncipe herdeiro Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, na condição de príncipe regente. Contudo, a rápida evolução da crise política levaria, já no ano seguinte, à proclamação da Independência da maior colônia portuguesa. O príncipe regente tornava-se, assim, d. Pedro 1º, imperador do Brasil.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-60533083351995862332011-02-15T17:39:00.000-02:002011-02-18T17:42:05.832-02:00A vinda da corte Portuguesa<div style="text-align: justify;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPhujGbROwPt30gVMN9iqBNDdcnU2oKjAXEaX5iJk6HiWJWLLEy_MuvYoIgl5yyaqFIAKwnxb5q2eaXMcXr10Ivk_xae6qL2sB0rsIcHsfS_avPKnceoW2AfD6YTzGK8JQR0zLAquwOjM/s1600/Armada+chegadaRioDJoaoVI20090104234107.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPhujGbROwPt30gVMN9iqBNDdcnU2oKjAXEaX5iJk6HiWJWLLEy_MuvYoIgl5yyaqFIAKwnxb5q2eaXMcXr10Ivk_xae6qL2sB0rsIcHsfS_avPKnceoW2AfD6YTzGK8JQR0zLAquwOjM/s320/Armada+chegadaRioDJoaoVI20090104234107.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Óleo sobre a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, <br />
escoltada por navios Ingleses.</td></tr>
</tbody></table>No século XIX, Napoleão Bonaparte tornou-se soberano do império da França, seu objetivo era apoderar-se de toda a Europa. Para alcançar tal intento devassou o exército de diversos países, porém o mesmo não conseguiu com as forças militares e navais da Inglaterra. Para enfrentar-los, Napoleão decretou o Bloqueio Continental – determinação que vetava os países da Europa de negociar com a Inglaterra. Neste momento da história, Portugal era governado pelo provável herdeiro da coroa, Dom João. Portugal e Inglaterra eram velhos cúmplices, o que deixou Dom João em uma posição delicadíssima. A situação dele não era nada fácil, o que fazer? ir contra Napoleão e correr o risco de uma invasão francesa ou esperar para ver a Inglaterra invadir o Brasil? Nem uma nem outra atitude era fácil para D. João. A saída encontrada, em conluio com os ingleses, foi a mudança da comitiva portuguesa para o Brasil. Em novembro de 1807, sob proteção da força naval inglesa, D. João, sua linhagem e a nobreza que o rodeava mudaram-se para o Brasil. Aportaram em território brasileiro cerca de quatorze navios com 15 mil pessoas. Após a chegada da linhagem real, Dom João passou alguns dias em Salvador, quando tomou duas decisões que deram uma injeção de ânimo na economia brasileira: determinou a abertura dos portos aos países amistosos e a autorização para a instalação de indústrias, antes coibida por Portugal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/Pr%C3%ADncipe_Regente_de_Portugal_e_toda_a_Fam%C3%ADlia_Real_embarcando_para_Brasil_no_cais_de_Bel%C3%A9m.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="193" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/Pr%C3%ADncipe_Regente_de_Portugal_e_toda_a_Fam%C3%ADlia_Real_embarcando_para_Brasil_no_cais_de_Bel%C3%A9m.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embarque da Família Real portuguesa no cais de Belém, <br />
em 29 de Novembro de 1807.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Surgiram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não foram adiante devido à confluência dos tecidos ingleses. Entre outros feitos importantes para a economia, pode-se citar a construção de estradas, melhorias nos portos e o ingresso do chá no país. A atividade agrícola voltou a crescer. No início do século XIX, o açúcar e o algodão subiram no ranking das exportações, ficando em segundo lugar, e o café subiu para o topo nas exportações brasileiras. Após sair de Salvador, o rei foi para o Rio de Janeiro, lá chegando em 08 de março de 1808, transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa. A chegada da família real ao Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro trouxeram para a colônia o status de Reino Unido de Algarves. Coube à D. João instituir alguns ministérios, entre eles o da Guerra, da Marinha, da Fazenda e do Interior. Estabeleceu órgãos fundamentais para o bom andamento do governo, como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal. As melhorias não foram só econômicas, mas também culturais e educacionais. A Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola Real de Ciências, de Artes e Ofícios, a famosa Academia de Belas-Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em Salvador, foram algumas das contribuições recebidas com a vinda da realeza para o Brasil. Entre outras benfeitorias, pode-se citar a criação do Museu Nacional, do Observatório Astronômico, a Biblioteca Real – combinação de diversos livros e documentos que vieram de Portugal -, a estréia do Real Teatro de São João e o surgimento do Jardim Botânico.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Pr%C3%ADncipe_regente_dom_Jo%C3%A3o_(1804).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/Pr%C3%ADncipe_regente_dom_Jo%C3%A3o_(1804).jpg" width="260" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O príncipe regente Dom João VI em 1804.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">O Brasil, enquanto colônia, não possuía nenhum meio de comunicação, até então proibido oficialmente, contudo a vinda de D. João mudou essa realidade. Em 10 de setembro de 1808, imprimiu-se o primeiro jornal do país, a Gazeta do Rio de Janeiro. Porém, nem tudo foi glória, os cariocas tiveram que arcar com o alto custo de tudo, além de serem coagidos a doar alimentos e tecidos para manter a mordomia da Corte, que não se importava em esbanjar. A imagem que D. João passa logo que chega não é bem vista por muitos moradores, que se vêem obrigados a ceder seus imóveis privados para que a coroa abrigue todos os que vieram consigo, os que aqui chegaram tiveram carta branca para escolher a residência que melhor lhes conviesse. Feita a escolha, estas casas eram marcadas com as letras P.R, que queriam dizer Príncipe Regente, e a partir daí estipulavam um tempo determinado para que seus moradores as desocupassem. Foi com o intuito de empregar essas pessoas que D. João criou os órgãos acima citados. O Rio de Janeiro passou por uma grande transformação, expandiu-se, ganhou chafarizes, para que houvesse fornecimento de água, pontes e calçadas, assim a realeza poderia caminhar despreocupadamente. Construíram-se ruas e estradas, e a iluminação pública foi instalada. Enquanto o Brasil se vangloriava por ter deixado de ser colônia e o Rio de Janeiro se transformava na sede do reino, em Portugal a situação não era das melhores, o povo encontrava-se depauperado em conseqüência da guerra contra Napoleão e o comércio estava em decadência devido à abertura dos portos brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Revoltados, os portugueses exigiram, em 1820, a volta de D. João, com a eclosão, ao norte de Portugal, da Revolução do Porto. Pediam também que fossem banidos os administradores estrangeiros e o comércio brasileiro fosse realizado somente pelos mercantes de Portugal. D. João resolveu que a melhor solução para esses problemas era sua volta para Portugal, a qual deu-se em 26 de abril de 1821, porém aqui ficou seu filho, D. Pedro, no papel de governante do Brasil, satisfazendo desta forma não só os portugueses, mas também os brasileiros. O embarque de D. João foi bastante conturbado, pois este decidiu levar consigo o dinheiro e o ouro do Banco do Brasil. Foi necessário D. Pedro determinar que as tropas dessem um fim ao burburinho, evitando desta forma que o navio atracado fosse invadido e revistado. Desta forma, D. João foi-se embora, assim como nosso dinheiro esvaiu direto para os cofres de Portugal.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-45283056815100615462011-02-12T14:03:00.000-02:002011-02-12T14:03:35.747-02:00O Ciclo do Ouro<div style="text-align: justify;">Na História do Brasil, o ciclo do ouro é compreendido como o período em que vigorou a extração e exportação do ouro como principal atividade econômica na fase colonial do país. Ocorrera após o declínio da produção açucareira no Brasil, época em que Portugal buscara novas fontes de renda na colônia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/11/ciclo-do-ouro.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://static.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/11/ciclo-do-ouro.jpeg" /></a></div><div style="text-align: justify;">As primeiras minas foram encontradas pelos bandeirantes no atual estado de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O auge do ciclo do ouro no século XVIII, gerou uma grande corrida em busca do metal precioso. A extração exigia investimentos em mão-de-obra, equipamentos e a aquisição de terrenos auríferos. A extração do ouro ficou nas mãos dos grandes proprietários rurais e comerciantes. A Coroa Portuguesa adquiria lucro por meio da cobrança de taxas e impostos, ou seja , o explorador que encontrasse e extraísse o ouro deveria pagar o quinto à Coroa Portuguesa. O imposto era cobrado pelas Casas de Fundição, onde as pedras eram derretidas e transformadas em barras. O quinto significava 20% (um quinto, daí o nome do imposto) de cada quantidade apresentada e era encaminhada para Portugal. Porém, haviam desvios e sonegações que, quando descobertos, eram penalizados duramente. Além do quinto, havia a derrama que exigia o envio anual de 1500 kg de ouro para Portugal; e a capitação, imposto cobrado por cada escravo utilizado como mão-de-obra na extração das minas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Mudança na capital, desenvolvimento e revoltas</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vila Rica, atual Ouro Preto.<br />
Desenvolvimento no século<br />
do ouro.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época. As cobranças excessivas de impostos, as punições e a fiscalização da coroa portuguesa provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole. Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-11035609986594763122011-02-09T22:13:00.000-02:002011-02-09T22:13:28.672-02:00O Ciclo da Cana-de-Açúcar<div style="text-align: justify;">O ciclo da cana-de-açúcar, a primeira grande riqueza agrícola do Brasil, teve início quando foi simultaneamente introduzida nas suas três capitanias: Pernambuco, Bahia e São Paulo. Em 1549, Pernambuco já possuía trinta engenhos de banguê, a Bahia, dezoito, e São Vicente, dois. A lavoura da cana-de-açúcar era próspera e, meio século depois, a distribuição dos engenhos perfazia um total de 256. O ciclo da cana-de-açúcar representou um dos momentos de maior desenvolvimento econômico do Brasil Colônia. Foi, durante muito tempo a base da economia colonial. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra escrava indígena e/ou africana e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão. As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.historiabrasileira.com/files/2010/01/engenho-de-a%C3%A7ucar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" src="http://www.historiabrasileira.com/files/2010/01/engenho-de-a%C3%A7ucar.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: left;"></div><div style="text-align: justify;">O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e Capitania de São Vicente (São Paulo). O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse. Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra. A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Os engenhos</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: right;"></div><div style="text-align: justify;">O posto mais elevado na complexa sociedade açucareira cabia ao senhor de engenho – o proprietário dos complexos agroexportadores, mais conhecidos como engenhos -, o qual desfrutava de admirável status social. Os engenhos eram formados por amplas propriedades de terras ganhas através da cessão de sesmarias – lotes abandonados cedidos pela coroa portuguesa a quem se comprometesse a aproveitá-los para o cultivo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ec/Engenho_com_capela.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="244" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ec/Engenho_com_capela.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um engenho de cana-de-açúcar em Pernambuco colonial, <br />
pelo pintor neerlandês Frans Post (século XVII).</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">O senhor e sua família moravam na casa-grande – local onde ele desempenhava sua autoridade junto aos seus, cumprindo seu papel de patriarca. Os negros escravos viviam nas senzalas, alojamentos nos quais conviviam cruelmente, tratados como animais expostos aos mais atrozes e violentos castigos. Havia também a capela – local sagrado no qual aconteciam as mais belas sagrações religiosas; nas suas horas vagas ela exercia igualmente o papel de centro social, onde os homens livres do engenho e das circunvizinhanças se reuniam. No engenho ficava ainda a moenda, onde a cana-de-açúcar era moída. À mulher cabia a incumbência de administrar seu lar, devendo conservar-se recolhida fiscalizando o trabalho dos escravos domésticos. O serviço escravo, realizado nas lavouras canavieiras, era supervisionado pelos feitores, que tinham a tarefa de vigiar os escravos e lhes aplicar punições que iam desde a palmatória até o tronco, no qual muitas vezes eram chicoteados até sangrar ou então permaneciam amarrados durante dias a pão e água. Outros trabalhadores livres também trabalhavam no engenho: iam de barqueiros, canoeiros até pedreiros, carreiros (condutores de carros de boi), vaqueiros, pescadores e lavradores que, além de cuidarem do cultivo da cana, também se dedicavam às pequenas roças de milho, mandioca ou feijão, as quais auxiliavam na subsistência, garantindo alimentação para a casa grande, senzala e assalariados livres.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-18018711606879536422011-02-09T22:03:00.000-02:002011-02-09T22:03:58.614-02:00O Período Pré-Colonial (1501-1530)<div style="text-align: justify;">A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses. Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial. Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra. Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica. O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos. Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494). Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal. O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados. Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas. No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-87918438506436557742011-02-08T22:53:00.000-02:002011-02-08T22:53:38.432-02:00Os povos nativos no descobrimento<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Brazil_16thc_tupinamba.gif" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Brazil_16thc_tupinamba.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dança dos Índios Tupinambás, em gravura do livro<br />
<i>Duas Viagens ao Brasil</i> de Hans Staden.</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Quando da chegada ao Brasil pelos portugueses, o litoral baiano era ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do Rio São Francisco; e os tupiniquins, que se estendiam de Camamu até o limite com o atual estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.</div><div style="text-align: justify;">No início do processo de colonização do Brasil, os tupiniquins apoiaram os portugueses, enquanto seus rivais, os tupinambás, apoiaram os franceses, que durante os séculos XVI e XVII realizaram diversas ofensivas contra a América Portuguesa. A presença dos europeus incendiou mais o ódio entre as duas tribos, ódio relatado por Hans Staden, viajante alemão, em seu sequestro pelos tupinambás. Ambas as tribos possuíam cultura antropofágica com relação aos seus rivais, característica que durante séculos não fora compreendida pelos europeus, o que resultou na posterior caça àqueles que se recusassem a mudar esse hábito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Afinal, quem foi Hans Staden?</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Hans Staden nasceu em Homberg (Efze) na Alemanha em 1525. Foi um aventureiro mercenário alemão. Por duas vezes Staden passou pela América Portuguesa no início do século XVI, onde teve oportunidade de participar de combates na Capitania de Pernambuco e na Capitania de São Vicente, contra corsários franceses e seus aliados indígenas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Cannibals.23232.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="268" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f7/Cannibals.23232.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Staden, de barba ao fundo, observa os tupinambás<br />
praticarem antropofagia (canibalismo).</td></tr>
</tbody></table><br />
<div style="text-align: justify;">Em sua segunda viagem, Staden partiu de Castela rumo ao Novo Mundo, alcançando o Brasil a 24 de Novembro. Depois de violentos enfrentamentos com indígenas e passar por fortes tempestades, o seu navio naufragou próximo a São Vicente. Ele e seus companheiros sobreviveram e Staden foi contratado como artilheiro pelos colonos portugueses para o Forte de São Filipe da Bertioga. Enquanto caçava sozinho, Staden foi feito prisioneiro por uma tribo Tupinambá que o conduziu a Ubatuba. Desde o início ficou claro que a intenção dos seus captores era devorá-lo. Pouco tempo depois, os tupiniquins aliados dos portugueses atacaram a aldeia onde ele era mantido prisioneiro. Mesmo cativo, e não tendo escolha, lutou ao lado dos tupinambás. Seu desejo era tentar fugir para unir-se aos atacantes. Mas, estes, vendo que a luta era inútil, logo desistiram. Era tratado como um "animal de estimação" pelos tupinambás, tendo, inclusive, mudado de "dono". Pediu ajuda a um navio português e a outro francês. Ambos recusaram-se a ajudá-lo por não desejarem entrar em conflito com os índios. Foi, enfim, resgatado pelo navio corsário francês Catherine de Vetteville, comandado por Guillaume Moner, depois de mais de nove meses aprisionado.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-69373476240182854452011-02-08T22:45:00.000-02:002011-02-08T22:45:49.905-02:00O Descobrimento do Brasil<div style="text-align: justify;">Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Meirelles-primeiramissa2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="244" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Meirelles-primeiramissa2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>A Primeira Missa no Brasil</i>, de Vitor Meirelles (1861).</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">A descoberta do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha. Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.geneall.net/img/pessoas/pes_23410.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://www.geneall.net/img/pessoas/pes_23410.jpg" width="136" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cabral.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-91333579350388259752011-02-08T22:37:00.002-02:002011-02-08T22:37:55.153-02:00Novidade!<div style="text-align: justify;">Olá meus caros leitores, já alguns dias que já não posto nada, e hoje, lendo alguns artigos, me lembrei que no início do blog, eu quase não postei nada sobre o descobrimento e afins, então eu gostaria de fazer uma espécie de "repostagem" e postar tudo sobre o descobrimento novamente, acompanhe aos poucos!</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-55108644573864659832011-01-19T12:15:00.000-02:002011-01-19T12:15:28.121-02:00Região Norte<div style="text-align: justify;">Maior complexo regional do Brasil, a Região Norte é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul-americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa). A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins. Apesar de ser a maior região do país, o Norte é o segundo complexo regional menos habitado, somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.865.678 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de 4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,9% ao ano, considerada a maior média do país. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Brazil_Region_Norte.svg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/Brazil_Region_Norte.svg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região Norte em vermelho.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos, em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos. Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês. A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Polo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque na Região Norte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, é de 24,2 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda maior média do país.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-13971862767748497662011-01-14T12:15:00.003-02:002011-01-19T12:19:22.719-02:00Região Nordeste<div style="text-align: justify;">A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do país. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste). Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nordestina totaliza 53.078.137 habitantes, abrigando 28% da população residente no Brasil. A densidade demográfica é de 34,1 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano. A população urbana é maioria – 73%. O estado da Bahia é o mais populoso (14.021.432 habitantes); Sergipe possui a menor concentração populacional da região (2.068.031 habitantes). O Nordeste apresenta características físicas e socioeconômicas que variam de acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão. (Veja mais em: As Sub-Regiões do Nordeste). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Brazil_Region_Nordeste.svg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Brazil_Region_Nordeste.svg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região Nordeste em vermelho.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento. A Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de terrenos, etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford, na Bahia, e diversas empresas têxteis, no Ceará. Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a exploração de petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais polos petroquímicos do Brasil – Camaçari, na Bahia. A agricultura e a pecuária são extremamente prejudicadas com a irregularidade das chuvas. Destacam-se nesse setor a criação de cabras, em razão da fácil adaptação do animal ao clima. A cana-de-açúcar é o produto agrícola que se destaca, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional. O Nordeste apresenta significativa criação comercial de camarão, concentra 97% da produção nacional desse crustáceo. O turismo é de fundamental importância na economia. O grande número de cidades litorâneas com belas praias atrai milhões de turistas anualmente. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Turismo de 2009, capitais nordestinas como Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Natal (RN) estão entre as cidades brasileiras que mais recebem turistas estrangeiros. A participação do Nordeste para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de 13,1%. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do país – 34,4 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu redução de 67% num período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. A região Nordeste apresenta uma grande diversidade cultural (Veja mais em Aspectos Culturais da Região Nordeste) com elementos indígenas, dos escravos</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-10458081250849397092011-01-02T22:37:00.001-02:002012-11-20T22:00:28.641-02:00Posse de Dilma Rousseff<div style="text-align: justify;">
Essa é uma postagem especial, a primeira de 2011, em que dou os parabéns a nossa nova presidente da República, Sra. Dilma Rousseff. Meus cumprimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dilma tomou posse em 1 de janeiro de 2011, em cerimônia iniciada às 14 horas (horário local), no plenário do Congresso Nacional, em Brasília. Ela foi empossada juntamente com o vice-presidente, Michel Temer. A cerimônia foi conduzida pelo então presidente do Senado Federal, José Sarney. Ela leu o compromisso oficial de "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil". O vice-presidente, Michel Temer, leu o mesmo termo de posse e em seguida foi ouvido o hino nacional na execução da banda dos fuzileiros navais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/Posse_Dilma_2010_8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="283" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a8/Posse_Dilma_2010_8.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dilma Rousseff recebe a faixa presidencial de Lula, <br />
no parlatório do Palácio do Planalto.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
No seu discurso de posse, Dilma declarou seu compromisso de erradicar a miséria no Brasil e de criar oportunidades para todos. Ela também enfatizou a importância da eleição de uma mulher para o cargo e desejou que esse fato abrisse as portas para outras mulheres no futuro. Prosseguiu agradecendo ao ex-presidente Lula e fez menção especial a José Alencar, que não pôde comparecer à posse devido à internação hospitalar. Completou seu pronunciamento lembrando que ainda era preciso uma longa evolução do país nos aspectos político e econômico, ressaltando também a relevância do Brasil no cenário internacional.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-33389177420801260782010-11-19T17:57:00.013-02:002012-11-21T12:50:19.410-02:00Dia da Bandeira<div style="text-align: justify;">A atual Bandeira Nacional foi adotada pelo decreto n.° 4, de 19 de novembro de 1889, quatro dias após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889). Sua elaboração foi realizada por Raimundo Teixeira Mendes (positivista), Miguel Lemos (diretor do Apostolado Positivista do Brasil), Manuel Pereira Reis (astrônomo) e Décio Vilares (pintor). A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, onde está inserido um losango amarelo, cujo centro possui um circulo azul com estrelas brancas (atualmente 27) e com uma faixa branca, que contém a frase: “Ordem e Progresso”. Cada elemento da bandeira possui um significado:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Verde:</b> simboliza a pujança das matas brasileiras;</div><div style="text-align: justify;"><b>Amarelo:</b> representa as riquezas minerais do solo;</div><div style="text-align: justify;"><b>Azul:</b> o céu;</div><div style="text-align: justify;"><b>Branco:</b> a paz;</div><div style="text-align: justify;"><b>Estrelas brancas:</b> representa cada Estado brasileiro e o Distrito Federal;</div><div style="text-align: justify;"><b>A frase “Ordem e Progresso”:</b> influência de Augusto Comte, filósofo francês fundador do positivismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.brasilescola.com/upload/e/bandeira%20do%20brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="140" src="http://www.brasilescola.com/upload/e/bandeira%20do%20brasil.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Atual versão da Bandeira.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">As estrelas na Bandeira Nacional estão distribuídas conforme o céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889, no qual a Constelação do Cruzeiro do Sul, se apresentava verticalmente, em relação ao horizonte da cidade do Rio de Janeiro. Entretanto, Raimundo Teixeira Mendes elaborou um desenho contrariando alguns aspectos da astronomia, priorizando a disposição estética das estrelas, e não a perfeição sideral. A primeira versão da Bandeira era composta por 21 estrelas, que representavam os seguintes Estados: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba do Norte (Paraíba), Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Município da Corte.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b1/Flag_of_the_Second_Empire_of_Brazil.svg/800px-Flag_of_the_Second_Empire_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="127" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b1/Flag_of_the_Second_Empire_of_Brazil.svg/800px-Flag_of_the_Second_Empire_of_Brazil.svg.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bandeira do Império do Brasil (1822-1889).</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Posteriormente, foram inseridas novas estrelas, através das modificações da Lei n° 5.443, de 28 de maio de 1968, que permite atualizações no número de estrelas na Bandeira sempre que ocorrer a criação ou a extinção de algum Estado. Nesse sentido, seis estrelas foram inseridas para representar os Estados do Acre, Mato Grosso do Sul, Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins. Essas foram as únicas alterações na Bandeira do Brasil desde que ela foi adotada. A Bandeira Nacional é um dos símbolos mais importantes do país, devendo ser hasteada em todos os órgãos públicos, escolas, secretarias de governo etc. Seu hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriação no fim da tarde. A bandeira não pode ficar exposta durante a noite, a não ser que seja bastante iluminada.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-91194443493977712302010-11-18T13:06:00.000-02:002010-11-18T13:08:32.427-02:00Região Centro-Oeste<div style="text-align: justify;">A Região Centro-Oeste é uma das cinco Regiões que compõem o território brasileiro. É composta pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte. Seu povoamento é consequência dos fluxos migratórios, isso ocorreu primeiramente devido ao transporte de gado do Sul e Sudeste para as primeiras fazendas do Centro-Oeste, além da atuação dos bandeirantes paulistas. Nas últimas décadas, a Região tem sido bastante atrativa para correntes migratórias, principalmente da Região Nordeste. Esse processo se intensificou na década de 1950, com a construção de Brasília. Mas o Centro-Oeste brasileiro tem absorvido fluxos migratórios de todo Brasil, são pessoas de vários locais do país que migram para a Região em busca de emprego e melhores condições de vida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/83/Brazil_Region_CentroOeste.svg/613px-Brazil_Region_CentroOeste.svg.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/83/Brazil_Region_CentroOeste.svg/613px-Brazil_Region_CentroOeste.svg.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região centro oeste em vermelho.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Somados os três Estados e o Distrito Federal, o Centro-Oeste brasileiro é composto por 466 municípios e população estimada em 13.895.375 habitantes. É uma região pouco povoada, apresenta densidade demográfica de aproximadamente 8 habitantes por Km2. A maioria da população reside em áreas urbanas 87%, apenas 13% moram na zona rural. O relevo do Centro-Oeste caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, fato esse que desencadeou os chapadões na Região. O clima é tropical semiúmido, o cerrado é a vegetação predominante. As principais atividades econômicas são a agricultura e a pecuária, há também uma forte presença de indústrias. As manifestações culturais de maior destaque no Centro-Oeste são: Fogaréu na Cidade de Goiás, Cavalhada na cidade de Pirenópolis, ambos no Estado de Goiás; Cururu, dança folclórica dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O turismo no Centro-Oeste é baseado nas belezas naturais da região. Destaca-se o Pantanal, Chapada dos Guimarães, Chapada dos Veadeiros, Parque Nacional das Emas, Bonito, Pirenópolis, Cidade de Goiás, além do Distrito Federal.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-77139056309160829322010-11-11T20:26:00.000-02:002010-11-11T20:26:14.703-02:00Imigração Holandesa no Brasil<div style="text-align: justify;">O movimento migratório dos holandeses ocorreu nos séculos 19 e 20 e em várias regiões do Brasil. Devido á fome, miséria, desemprego e a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial, muitos holandeses vieram para o Brasil, que naquela época precisava de mão-de-obra escrava com o objetivo de desenvolver o interior do país. Os primeiros imigrantes holandeses chegaram ao Brasil em 1858 e fundaram em 1860 a colônia Holandesa no Espírito Santo. Entre os anos de 1899 á 1940, emigraram para o Brasil cerca de 8.200 holandeses, sendo assim considerado o auge da imigração holandesa no país. O governo brasileiro iniciou um projeto de colonização para a instalação dos imigrantes europeus. Em 1908, os holandeses vindos da Holanda do Sul, fundaram a colônia Gonçalves Júnior no Paraná. Encontraram muitas dificuldades como matas densas, endemias, pragas de gafanhotos, ratos e porcos-do-mato, o que resultou na dispersão da colônia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d6/MoinhoCastroParana.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d6/MoinhoCastroParana.JPG" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Memorial da Imigração no PR.</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Em 1911, cerca de 450 imigrantes holandeses estabeleceram-se em Carambeí, no Paraná. Alguns desses imigrantes eram colonos de Gonçalves Júnior. Em 1925, fundaram a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios Batavo, a primeira cooperativa de laticínios do Brasil, sendo nacionalmente conhecida como Batavo desde 1941. Após a Segunda Guerra Mundial, cerca de 6.098 holandeses imigraram para o Brasil, entre os anos de 1946 á 1976. Estes imigrantes trouxeram consigo tratores, máquinas agrícolas e cabeças de gado. No dia 14 de julho de 1948, cerca de 500 holandeses fundaram a colônia Holambra I e a Cooperativa Agropecuária Holambra na antiga fazenda Ribeirão em São Paulo. Holambra é nacionalmente conhecida como a cidade das flores e é o maior produtor e exportador florícola do Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em 1949, um grupo de imigrantes holandeses estabelecem-se em Não Me Toque, No Rio Grande do Sul. Eles adquiriram as terras desgastadas e rejeitadas pelos imigrantes alemães e estabeleceram modernas empresas agrícolas, tornado-se grandes produtores de soja e trigo. Em 1951, fundaram a colônia Castrolanda no Paraná. Naquele mesmo ano fundaram a Sociedade Cooperativa Castrolanda , considerada a mais produtiva e avançada bacia leiteira do país. A imigração holandesa entrou em declínio na década de 80 devido a desestimulação do governo brasileiro.</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-63203408842017621702010-11-01T08:05:00.002-02:002010-11-01T08:05:41.273-02:00Meus caros leitores.Agora, com o fim das eleições, voltarei com as postagens normais, porém, ainda postarei as principais notícias, sobre o que vai rolar do novo governo de Dilma Rousseff. Vou concluir os tags de regiões, imigração, guerras e afins. Obrigado.Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-59472621351335027042010-11-01T08:00:00.000-02:002012-11-20T22:00:57.407-02:00O 1º Pronunciamento da Nova Presidente<div style="text-align: justify;">
No primeiro pronunciamento após o anúncio do resultado do segundo turno, a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) afirmou na noite deste domingo (31), em Brasília, que, em seu governo, terá como compromisso a meta de erradicar a miséria do Brasil. Ela fez um apelo para que todos os setores da sociedade a auxiliem na tarefa. "Vou fazer um governo comprometido com a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Mas, humildemente, faço um chamado à nação, aos empresários, trabalhadores, imprensa, pessoas de bem do país para que me ajudem”, disse, em um hotel preparado pelo PT para o discurso da presidente eleita. Ela afirmou que pretende recorrer sempre que necessário ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. “Baterei muito em sua porta, e tenho certeza de que a encontrarei sempre aberta”. Dilma classificou como um “privilégio” a convivência com Lula e destacou a “inteligência" do presidente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Agradeço muito especialmente e com emoção ao presidente Lula, ter a honra do seu apoio, o privilégio da sua convivência. Conviver diariamente com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e sua gente. A alegria que eu sinto hoje pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. Sei que um líder como o Lula nunca estará distante de seu povo", afirmou. Dilma foi eleita presidente neste domingo (31) superando José Serra (PSDB) no segundo turno. O resultado foi anunciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 20h13, quando ela já não podia mais ser alcançada pelo adversário. O vice-presidente eleito, deputado federal e presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), acompanhou o pronunciamento, assim como dezenas de políticos aliados entre governadores, ministros, senadores e deputados, entre os quais o ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Dutra, presidente do PT, ambos da coordenação da campanha da petista. Ao chegar, ela foi recebida ao coro de “olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma” e depois os aliados cantaram o Hino Nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<object height="392" width="480"><param value="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf" name="movie" /><param value="high" name="quality" /><param value="midiaId=1366618&autoStart=false&width=480&height=392" name="FlashVars" /><embed width="480" height="392" flashvars="midiaId=1366618&autoStart=false&width=480&height=392" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" src="http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf"></embed></object></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Liberdades de imprensa e religião</b></div>
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No pronunciamento, além da erradicação da miséria, Dilma também destacou como compromissos a liberdade de imprensa e a liberdade de religião. Mas ressalvou que o "primeiro compromisso" no cargo é "honrar as mulheres". “Esse fato é um avanço democrático do Brasil. Pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Meu primeiro compromisso é honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se torne natural”, disse. Ela prometeu valorizar a democracia “em toda a sua dimensão” e fez questão de destacar que o seu governo será pautado pelo respeito à “ampla liberdade de imprensa e religiosa”. “Farei um governo com ampla de liberdade de imprensa, religiosa e de culto. Vou zelar pela observação criteriosa dos direitos humanos e zelarei pela nossa Constituição”, disse Dilma no início do discurso.</div>
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Noutro momento de sua fala, voltou a falar da imprensa. "Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras", declarou a presidente eleita, para quem as críticas do jornalismo "ajudam o país". "Não nego que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram tristes, mas quem, como eu, lutei pelo direito de opinião, dedicamos toda a nossa juventude ao direito de expressão somos amantes da liberdade."</div>
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<b>Economia</b></div>
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Na parte econômica do discurso, Dilma destacou que, no curto prazo, não será possível contar com ajuda das economias mais desenvolvidas e que o Brasil precisará apostar em seu mercado interno. “No curto prazo, nós não contaremos com força das economias desenvolvidas para puxar nosso desenvolvimento. Por isso, se torna importante nossa política, nosso mercado e nossas decisões econômicas”. A petista afirmou que não há intenção de “fechar o país ao mundo” e que vai trabalhar para abrir mercados e defender a regulação nos mercados internacionais. A presidente eleita afirmou que seu governo vai manter a inflação sob controle, melhorar os gastos públicos, simplificar a tributação e melhorar os serviços para a população. Ela disse que não fará “ajuste” que comprometa esses serviços e que tem como meta um crescimento "sustentável" de longo prazo a taxas elevadas. “Acima de tudo, quero afirmar compromissos com metas econômicas, contratos firmados e conquistas estabelecidas”.</div>
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Ela afirmou que vai criar mecanismos para beneficiar pequenos empresários. “Ampliarei o Supersimples [regime de tributação diferenciado para pequenas empresas] e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez o nosso governo.” Segundo a presidente eleita, em seu governo “as agências reguladoras terão todo o respaldo para atuar com autonomia e determinação”. “Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de atuação governamental e trataremos com transparência nossas metas e resultados.”</div>
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<b>Oposição</b></div>
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Dilma afirmou que não discriminará governantes de oposição. "Aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação", declarou.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-52937971330355536332010-10-31T20:32:00.001-02:002012-11-20T22:01:20.719-02:00Conheça a trajetória da primeira mulher presidente do Brasil<div style="text-align: justify;">
A primeira mulher eleita presidente do Brasil, Dilma Vana Rousseff, é uma mineira radicada no Rio Grande do Sul, filha de uma professora e de um imigrante búlgaro. Neste domingo (31), a economista – e avó – de 62 anos conquistou o direito de exercer seu primeiro cargo eletivo. À trajetória dela se misturam alguns dos episódios marcantes da história recente do Brasil, como a resistência à ditadura, a redemocratização do país e a consolidação de uma ordem política equilibrada entre dois blocos pelo PT e pelo PSDB. Dilma nasceu em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte. Entrou na política ainda no antigo colegial, na oposição ao regime de exceção instaurado em 1964. Começou na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop), movimento que, na sua origem, era uma espécie de coalizão de dissidentes, com quadros do PCB, do PSB e do trabalhismo, além de trotskistas e outros marxistas. Na Polop, ela conheceu o primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares. Ao lado dele, mais tarde, optou pela luta armada e se juntou ao Comando de Libertação Nacional (Colina).</div>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilma___.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilma___.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dilma Rousseff.</td></tr>
</tbody></table>
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O ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel conheceu Dilma nessa época e é amigo pessoal da nova presidente até hoje. “A Dilma é, e sempre foi, uma pessoa muito inteligente, acima da média. Ela tem uma bagagem cultural muito grande, lia muito desde menina, talvez por influência do pai”, conta. O pai, Pedro Rousseff (Pétar Russev, na língua materna), era um imigrante búlgaro que criou os três filhos com rigidez europeia em Minas Gerais. A mãe, Dilma Jane Silva, era professora. Em 1970, quando já fazia parte da Vanguarda Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), Dilma Rousseff foi presa pela Operação Bandeirante e detida no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), onde foi torturada. Condenada pela ditadura, foi levada ao Presídio Tiradentes. Foi libertada no fim de 1972 e se mudou para Porto Alegre, terra de seu segundo marido Carlos Franklin Paixão de Araújo, com quem teve sua filha, Paula. “Dilma teve uma experiência muito dura na prisão”, conta Pimentel. “Por isso, é uma pessoa que conhece muito bem onde estão os seus limites. Isso faz dela uma mulher muito forte”, diz o ex-prefeito.</div>
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Na capital gaúcha, ela cursou ciências contábeis na Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 1974 a 1977. Com a volta de Leonel Brizola ao país após a Anistia, Dilma se filiou em 1980 ao recém-fundado Partido Democrático Trabalhista (PDT). Até 1985, ela trabalhou como assessora de deputados do partido na Assembleia Legislativa do estado. “Dilma tem uma biografia política relativamente recente”, afirma o cientista político Marcelo Coutinho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Ela começa com um papel em um momento histórico muito importante para o país. Depois, se retira, passa a se dedicar mais à família e reaparece no Rio Grande do Sul, para atuar junto ao PDT”, explica.</div>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilma-no-alto-com-a-famil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilma-no-alto-com-a-famil.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dilma ao alto com a família.</td></tr>
</tbody></table>
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O ex-governador do RS Alceu Collares conta sobre a atuação de Dilma nos primórdios do PDT. “Dilma estava junto com a gente desde o começo das conversas sobre o que a gente queria que fosse o movimento dos trabalhistas”, conta. “Fizemos reuniões para montar nosso plano de governo para Porto Alegre. Grande parte desses programas foi feita na casa dela”, diz ele. Em 1987, Dilma foi secretária das Finanças da prefeitura da capital gaúcha, sob a gestão de Collares. Em 1989, virou diretora-geral da Câmara dos Vereadores. Quando Collares foi eleito governador do estado, Dilma passou ao cargo de presidente da Fundação de Economia e Estatística (FEE) do RS, onde ficou de 1991 a 1993, quando virou secretária de Energia, Minas e Comunicações. “Escolhi a Dilma para as duas secretarias porque ela sempre demonstrou muita experiência. Ela é uma mulher determinada”, afirma Collares. “Dizem que ela é brava. Não é. É determinada”, afirma. Com o fim do mandato de Collares, a nova presidente do Brasil voltou para a FEE, até 1997. Em 1998, Olívio Dutra, do PT, foi eleito governador com o apoio do PDT de Dilma e ela voltou à Secretaria de Energia, Minas e Comunicações. Mas quando Brizola e o PDT romperam com os petistas, Dilma e outras lideranças do partido no Rio Grande do Sul optaram por deixar o PDT e se unir ao PT de Dutra. “Ela vinha de uma linha brizolista, mas sempre teve uma ligação muito forte com o PT, então não foi uma grande surpresa”, diz Coutinho. Dilma ficou no cargo até o fim do governo Dutra, em 2003, e participou das negociações do governo do Rio Grande do Sul com o governo federal para gestão da crise energética de 2001.</div>
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<b>Governo Federal</b></div>
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Quando Lula assumiu o governo, Dilma foi chamada para assumir o Ministério das Minas e Energia e evitar um novo apagão. “É aí que ela passa a ter um papel de fato importante”, avalia o professor da UFRJ. “Dilma teve ampla liberdade para montar sua equipe e fez um trabalho positivo”, afirma Coutinho. “No mais, é uma passagem que se destaca por uma forte lealdade ao presidente Lula, que garante que ela abra espaço no governo”. No ministério, Dilma apresentou um modelo para mudar a regulamentação do setor elétrico, mantendo a presença privada, mas aumentando as funções de regulamentação e controle do Estado. E lançou o projeto “Luz para Todos”, para levar energia elétrica às áreas rurais ainda não atendidas pelas redes principais do país. Após o escândalo do mensalão, que derrubou o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, Dilma foi convidada por Lula para a função, em 2005. “Na Casa Civil, Dilma coordenou todas as ações do governo, as bem e as mal sucedidas”, diz Marcelo Coutinho.</div>
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<a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilmaelula.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilmaelula.jpg" width="200" /></a></div>
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Ali, ela trabalhou na formulação do principal projeto do segundo mandato de Lula, o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), um conjunto de iniciativas de infraestrutura, habitação, transportes e geração de energia. Repetidas vezes, durante o lançamento do projeto e a campanha presidencial de 2010, Lula a chamou de “mãe do PAC”. Para Alceu Collares, a popularidade de Lula na presidência se deve diretamente ao trabalho de Dilma. “Quando o Dirceu estava lá, a Casa Civil fazia encaminhamentos de projetos. Com a Dilma, passou a cuidar da execução de projetos”, diz ele. “A minha observação é que a Casa Civil passou a ter alguém que estava fazendo um bom trabalho, começou o aumento na popularidade do presidente”, avalia. Em abril de 2009, Dilma convocou uma coletiva de imprensa para anunciar que estava se submetendo a um tratamento contra um câncer em seu sistema linfático. Após sessões regulares de quimioterapia em São Paulo, seus médicos anunciaram que ela estava curada em setembro do mesmo ano.</div>
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Em março de 2010, Dilma deixou o cargo no governo para se lançar à Presidência da República, apoiada por Lula. Para seu lugar, ela indicou Erenice Guerra, que, em setembro, se demitiu após ter seu nome envolvido em suspeitas de tráfico de influência na pasta. Para Coutinho, a indicação de Dilma Rousseff à Presidência era um movimento esperado desde 2008. “Em 2008, Lula já tinha claro quem ele queria lançar para sua sucessão e essa pessoa era a Dilma”, afirma. “Apesar da pouca tradição e de um perfil mais burocrata, ela foi aprendendo nos últimos meses a ser política”, avalia. Conhecida pela personalidade forte, Dilma é “afável no trato pessoal”, segundo Fernando Pimentel. “É uma pessoa muito divertida entre amigos e familiares. No trabalho ela é muito exigente, consigo mesma e, logo, com os outros”, afirma.</div>
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<a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilmaepimentel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/31/dilmaepimentel.jpg" width="200" /></a></div>
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“Dilma caminha na vida política brasileira com consciência”, diz Alceu Collares. “Ela não se deixa levar por oba-oba e toma decisões de acordo com sua consciência”, afirma. Para Marcelo Coutinho, o brasileiro pode esperar “um governo de relativa continuidade”, mas “uma líder menos carismática”. “É normal historicamente que líderes extremamente carismáticos, como foi Lula, sejam seguidos por pessoas mais low profile”, afirma.</div>
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-50357927732439089572010-10-08T22:07:00.000-03:002010-11-18T13:08:50.499-02:00Região Sul<div style="text-align: justify;">A região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, se considera como o menor complexo regional do Brasil. Sua população totaliza 27.719.118 habitantes, apresenta densidade demográfica de 48 habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1,4% ao ano. Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve. A vegetação sofre influência direta da temperatura, variando conforme cada região: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas. A economia tem no setor de serviços sua principal atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. O setor industrial destaca-se nos seguintes segmentos: metalúrgico, automobilístico e têxtil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Brazil_Region_Sul.svg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Brazil_Region_Sul.svg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região sul (vermelho).</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">A agricultura, por sua vez, é de grande importância para a economia regional e nacional, haja vista que a região Sul é responsável por quase a metade de toda a produção brasileira de grãos. Os principais produtos cultivados são: soja, milho, arroz, feijão, trigo, tabaco, alho, maçã e cebola. O turismo é outro elemento que se destaca, sendo que os principais pontos visitados são as praias de Florianópolis (SC), as Ruinas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões (RS), a cidade de Gramado (RS), o Parque Nacional do Iguaçu (PR), entre outros. Esse complexo regional apresenta os melhores indicadores sociais do Brasil: as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a segunda maior renda per capita e altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). O Sul também é a região responsável por 16,6% do Produto Interno Bruto nacional (PIB).</div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-766240236299148644.post-3403271516138066382010-10-08T22:05:00.000-03:002010-11-18T13:08:42.359-02:00Região Sudeste<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">Com extensão territorial de 924.511,3 quilômetros quadrados, o Sudeste é a segunda menor região do Brasil, sendo maior apenas que a região Sul. Limita-se com as regiões Centro-Oeste (a oeste), Nordeste (ao norte) e Sul (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a leste). Os estados que compõem o Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui a maior concentração populacional do território brasileiro, conforme contagem realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.915.332 habitantes, quantia que corresponde a 42,2% do total nacional. É também a região que tem a maior densidade demográfica (87,5 habitantes por quilômetro quadrado) e o mais alto índice de urbanização – 92,1%. Possui 1.668 municípios. A região apresenta os mais altos índices de violência, e também sofre com as elevadas taxas de desemprego. Essa macrorregião do Brasil situa-se na parte mais elevada do planalto Atlântico, onde estão localizadas as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Predominam o clima tropical úmido e o tropical semiúmido, com geadas ocasionais. A mata tropical nativa que cobria o litoral foi destruída com a expansão da agropecuária, em especial para o cultivo de café. No estado de Minas Gerais predomina a vegetação de cerrado (oeste) e caatinga (norte). </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Brazil_Region_Sudeste.svg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Brazil_Region_Sudeste.svg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Região sudeste (vermelho).</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">O Sudeste é o principal responsável pela geração de riquezas econômicas do país. É a região mais desenvolvida: abriga as maiores montadoras e siderúrgicas do país, possui o maior parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios, universidades, e possui as duas metrópoles nacionais, consideradas cidades globais (São Paulo e Rio de Janeiro). O Sudeste é responsável por 56,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O setor de serviços é o principal segmento de atividade e representa a maior parte da riqueza do Sudeste. A agricultura é bem dinâmica e diversificada, destaca-se o cultivo de café, laranja e cana-de-açúcar. A exploração de minério é outra atividade econômica importante: Minas Gerais detém grandes reservas de ferro e manganês; a maioria do petróleo produzido no país é extraído da bacia de Campos, no Rio de Janeiro. </div>Unknownnoreply@blogger.com