Vários grupos disputam o controle do Governo

Com a abdicação de Dom Pedro I, iniciaram-se lutas pelo controle do governo e explodiram revoltas em várias províncias.
Três grupos principais de políticos entraram em choque nessa época, procurando impor suas idéias e controlar o governo. Eram eles:

  • Restauradores ou caramurus, constituído por comerciantes e militares portugueses, que queriam a volta de D. Pedro I.
  • Moderado ou chimangos, formado por grandes fazendeiros, eram contra qualquer mudança que ampliasse a participação politica da população. Era a favor da ordem, da continuação da monarquia e do voto censitário (só ricos votavam). Os moderados defendiam a prioridade da agricultura exportadora, utilizando o trabalho escravo.
  • Exaltados, farroupilhas ou jurujubas, era formado por profissionais liberais, padres, pequenos comerciantes, funcionários públicos e alguns militares, defendiam: reformas que melhorassem a situação dos mais pobres, o voto universal, a instalação de industrias em várias partes do país, maior liberdade para o povo e fim do poder moderador.
Em 1834, a morte de D. Pedro I, que estava em Portugal, pôs fim as pretensões dos restauradores. Os moderados conseguiram derrotar os exaltados, muitos dos quais foram perseguidos, presos e exilados, e alguns asassinados.
Donos da situação e do governo, os moderados se dividiram em dois: os progressistas (futuro Partido Liberal) e os regressistas (futuro Partido Conservador). Esses grupos dominaram a vida política brasileira durante todo o período monárquico (1889).
Liberais e conservadores tinham alguns pontos em comum, mas lutavam entre si pelo controle do governo, os liberais eram a favor de maior liberdade das províncias, enquanto conservadores defendiam maior concentração no Governo Central.
Além dessas rebeliões, ocorreram muitas revoltas durante o período regencial, que veremos a seguir.

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